Tenho conversado com as palavras. Elas me dizem da força que têm e me confidenciam alguns segredos do mundo, de mim, de coisas e de sentimentos. Aqui, preciso dar espaço a elas. Abrirei o bocão. Gritarei bem alto e berrarei. Quero bailar-brindar-viver-amar em demasia. Quero ainda ser eu mesma, na mais louca e digna maneira de ser. Nada de máscara. Nem de medos. Nem de mesmice. Não pretendo transitar em comportamentos paradoxais. Apenas ser coerente... E deixar o inesperado chegar por aqui.
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sexta-feira, 22 de junho de 2007
Preciso dizer:
Encontrar um amor não é só encontrar agluem que esteja sempre do seu lado.
Antes de mais nada deve estar do lado de dentro.
Encontrar um amor:
É descobrir-se cuidando (dele)
É descobrir-se perdendo noites (por ele).
É descobrir-se sofrendo as dores de dentes (dele).
É descobrir-se levando na bolsa o remédio(dele).
É descobrir-se olhando as "unhas" o "cabelo" (dele).
É descobrir-se escutando sempre as mesmas piadas (que ele conta).
É descobrir-se acordando com saudade (dele).
É descobrir-se sentindo o cheiro (dele)
no meio da multidão.
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