Tenho conversado com as palavras. Elas me dizem da força que têm e me confidenciam alguns segredos do mundo, de mim, de coisas e de sentimentos. Aqui, preciso dar espaço a elas. Abrirei o bocão. Gritarei bem alto e berrarei. Quero bailar-brindar-viver-amar em demasia. Quero ainda ser eu mesma, na mais louca e digna maneira de ser. Nada de máscara. Nem de medos. Nem de mesmice. Não pretendo transitar em comportamentos paradoxais. Apenas ser coerente... E deixar o inesperado chegar por aqui.
Total de visualizações de página
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
EU - RIO
Enquanto isso fulanos e fulanas banham-se em mim, mergulham no meu ser e nadam nas águas da minha essência.
Eu-Rio também corro por terras pouco planas, o que possibilita as quedas bruscas e cascatas com pancadas agressivas. Nem só de planícies vive um Rio, os planaltos existem.
Eu-Rio, por conseguinte nem sempre sou mansidão. Nas marés de lua torno-me mistério e agressão.
Eu-Rio tenho a formação que surgi da terra e por ela hei de seguir com minha missão. Lavando minha alma.
Sobre mim o sol nasce e bate forte reluzindo. E ao findar o dia ele se põe e se despede para voltar na manhã seguinte. Sobre mim as estrelas brilham e aparecem para não me abandonar tão só, com saudade do sol. Ao meu redor vivem passarinhos nos galhos das nobres vizinhas árvores que me acalentam com seus hinos de paz.
Perto de mim sempre há vida.
Eu-Rio me confundo por vezes comigo mesma. Uma fusão de sentimento e desembaraço nas veias.
Conclui-se que a arte de Ser-Rio está em não se permitir transformar em poças. Estas não se renovam, não deságuam em ninguém, e se esgotam no seu próprio ser.
Vânia Almeida,
Parnaíba 27/10/2006
segunda-feira, 23 de outubro de 2006
Poemeto de Ti (ane)
Com C se escreve Chris
Com C tem Coração-feliz
Com C se escreve Cabelo-castanho
Com C tem a Cor-de-jambo
Com C se escreve Carinhosa
Com C tem pele Charmosa
Com C se escreve Confusão
Com C gosta de Curtição
Com C se escreve Companheira
Com C solta sua Cabeleira
Com C se escreve Carnaval
Com C ela Contempla
Céu, mar, sol e sal
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
POEMINHA DE MIM
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
Eu - cronista
Vontade de simplesmente amar, viver, brincar de viver...
É isso. Viver o prazer pelo prazer, as mudanças pelas mudanças, as certezas pelas incertezas, enfim, intensificar cada momento, mesmo que esses aparentemente sejam bobos.
Correr riscos não pelo simples desafio, mas pela oportunidade de crescer, de conhecer o novo (que pode ser igual ao velho), mesmo que seja diferente. Perceber as peculiaridades dos que nos rodeiam e até daqueles que mantém distancia.
Desbravar pessoas e pensamentos alheios, invadir, quase sem querer, um pouquinho da história de alguns (só dos que são interessantes). Se permitir, viajar pra lugares que possam recarregar as energias positivas. Sumir, fugir, correr dos que nada te acrescentam.
Ter a coragem de se entregar... sem perder o controle da volta, pois que a entrega seja momentânea, e que a capacidade de “devolver-se” esteja latente.
Conseguir a confiança de alguém que te conhece é prova cabal de que as relações interpessoais ainda são possíveis, nem tudo esta perdido. Não podemos banalizar algumas afinidades... nunca trair conquistas. Além de alcançar confiança, despertar qualquer sentimento, principalmente a saudade, o que te certifica da importância da presença. Bom sinal é abrir espaço no peito de alguém que sinta sua falta, pra quem acha que isso é pouco, pois digo que a saudade é tão espontânea que talvez seja a mais legitima forma de amar.
E quanto ao resto, não há realmente nada mais precioso do que sentir-se livre; livre pra estar amarrada em qualquer situação; livre pra sentir-se preza e poder administrar a hora de se libertar e de se deixar algemar de novo... Sempre.
Ademais, nada mais perfeito do que conhecer tudo que me aprisiona, pra postar-me como um defensor plantonista da minh'alma.
E tem mais, vale brindar à vida, às dificuldades, ao sim e ao não, ao tudo e ao nada, e principalmente às pessoas, sobretudo àquelas que te inspiram alguma coisa (alguém me inspirou pra construir esse texto), portanto o texto não é só meu.
Abaixo a mediocridade, viva a sabedoria de não sabermos de nada....
(Vania Almeida)
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
BRANCO E PRETO
Tenho dias em minha vida que não conseguem se colorir...
O branco e o preto se fazem presentes...
Hoje é um desses...
Mas, espero que o amanhã devolva-me as cores da primavera...
Que o sol brilhe nos meus cabelos.....
Que o vento sopre a tristeza pra bem longe...
E que a alegria reluza no verde dos meus olhos...
Afinal...
Temos que entender que a vida não é só uma festa....
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
CABE NO MEU POEMA
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
NOVO CICLO
terça-feira, 5 de setembro de 2006
QUANDO ENTRAR SETEMBRO...
Com Deus me presenteando com
este sol
este mar
esta vida
É o mês do meu aniversario?
Nossa!
Quantos agredecimentos preciso fazer aqui...
Pela minha vida... "Quando entrar setembro, e a boa nova andar nos campos...."
Pela minha familia...
Pelo meu namorado... "Eu gosto de você, e gosto de ficar com você, meu riso é tão feliz contigo, meu melhor amigo é o meu amor.... e a gente canta, e a gente dança, e a gente não se cansa, de ser criança"
Pelos meus amigos (exclusivo aos fieis)...
Enfim,
Vocês são os meus presentes...
Deus me dê por todos os setembros vcs embrulhados em papeis coloridos....
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
VERSINHOS ATREVIDOS
Fez-me renascer a poesia
Arrancando da rima tua alegria
Pintando meu sorriso em palavras
Traduzindo teu cheiro em versos
Encantada com os cantos diversos
Que surgiam em frases faceiras
Com verbetes e verbos escondidos
Conjugados em tempos perdidos
A expressão de enorme sentimento
Da ponta do lápis desabrocha feito rocha.
Eis que desenho e bordo no papel
Em forma das nuvens do céu, ao léu.
Reescrevo as grafias da emoção:
O Esboço,
A essência
A fúria.
Do revolto,
Tão solto,
Meu coração.
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
MINHA MAIOR SAUDADE
PARTE DE MIM
Adoro essa sua cara de sono
E o timbre da sua voz
Que fica me dizendo coisas tão malucas
E que quase me mata de rir
Quando tenta me convencer
Que eu só fiquei aqui
Porque nós dois somos iguais
Até parece que você já tinha
O meu Manual de Instruções
Porque você decifrava os meus sonhos
Porque você sabe o que eu gosto
E porque quando você me abraça, o mundo gira devagar.
E o tempo é só meu e ninguém registra a cena
De repente vira um filme, todo em câmera lenta
E eu acho que eu gosto mesmo de você
Bem do jeito que você é.
JEITO VANIA DE SER
Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui e não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta-bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beberSó não se perca ao entrar
No meu infinito particular